Projeto inclusivo realiza oficinas de capoeira para pessoas com deficiência

O projeto tem objetivo de juntar atividade física e cultura da capoeira para dar mais dignidade e sentimento de pertencimento às pessoas


Por: O Dia

Publicado em: 20/05/2025

Com aulas todas as sextas-feiras, o projeto de capoeira conta com duas turmas de alunos da APAE de Nova Iguaçu

Divulgação




Nova Iguaçu - Falar de capoeira é imaginar o som do berimbau, o gingado único e o abadá branco com rodas de lutadores que se revezam ao centro em uma cerimônia cultural. Os movimentos também podem ser feitos por quem é integrante de diversas categorias de deficiência e pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista). É isso que o projeto Abadá Capoeira na APAE – Capoeira Inclusiva apresenta para os assistidos com deficiência intelectual e múltipla da APAE de Nova Iguaçu, oficinas adaptadas de Capoeira.


A capoeira é um esporte que mescla arte, música, dança e luta e atualmente tem no projeto a oportunidade de inclusão de pessoas com deficiência e está localizado no coração da Baixada Fluminense. As oficinas são realizadas pelo professor Riachão na APAE de Nova Iguaçu, uma associação sem fins lucrativos, assistencialista, educacional, cultural, de saúde voltada para pessoas com deficiência.


O projeto tem objetivo de juntar atividade física e cultura da capoeira para dar mais dignidade e sentimento de pertencimento às pessoas que, por muitas vezes, não tem a possibilidade de fazer parte de coletivos.


Professor Riachão tem experiência de 20 anos na capoeira e conta que antes do projeto já havia trabalhado com pessoas com deficiência. No entanto, o ineditismo do projeto inclusivo é a exclusividade para essas pessoas. “Normalmente não é comum a existência de atividades só para pessoas com deficiência”, afirmou.



De acordo com os professores, é importante entender o limite de cada praticante, até onde cada um pode ir. Com aulas todas as sextas-feiras, o projeto de capoeira conta com duas turmas de alunos da APAE de Nova Iguaçu. Mestre Bira, pessoa com deficiência física, será o monitor especializado do projeto.