Família pede oração por irmã de PM baleada em ataque a tiros em Caxias
Priscila Sampaio permanece internada em estado gravíssimo; O filho, de apenas 3 anos, morreu durante os disparos
Por: O Dia
Publicado em: 03/08/2025
Familiares e amigos de Priscila Gonçalves Sampaio, de 37 anos, baleada durante um ataque a tiros ao irmão, o policial militar Alexandre Gonçalves Sampaio, fazem uma corrente de oração para sua recuperação, no Parque Fluminense, em Duque de Caxias, na Baixada. O estado de saúde dela é gravíssimo.
Priscila estava acompanhada do filho, de apenas 3 anos, que morreu. O agente não ficou ferido. Nas redes sociais, a família fez um apelo. "Junte-se a nós para orar pela completa recuperação da Priscila", pediram.
O caso aconteceu na última quinta-feira (31). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Caxias, a mulher deu entrada baleada na cabeça no Hospital Adão Pereira Nunes, onde passou por cirurgia. No momento, ela segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em ventilação mecânica, sob sedação e monitorização contínua.
Relembre o caso
O ataque aconteceu por volta das 16h30, quando homens armados em um VW Polo prata pararam em frente à casa da agente e começaram a atirar.
Imagens de câmeras de segurança mostram a irmã do PM entrando em um carro vermelho no momento em que foi surpreendida pelos criminosos. Ela acabou baleada, assim como seu filho, de 3 anos, que estava no banco de trás. O corpo da criança foi sepultado nesta sexta-feira (1º) no Cemitério do Corte Oito, em Duque de Caxias.
Logo após o crime, o carro usado pelos bandidos foi abandonado nas proximidades da entrada da comunidade do Curral, também em Duque de Caxias.
Principal suspeito identificado
Segundo investigações, o traficante Jhonata Hyrval Cassiano da Silva, de 28 anos, conhecido como Bochecha Rosa, é o principal suspeito de ter ordenado a execução do PM. Integrante da facção Comando Vermelho (CV), o criminoso atua na Comunidade Corte Oito, no bairro Lagoinha, mas tenta expandir seus domínios para outras áreas do município.
Por esse motivo, a presença de policiais em determinados bairros passou a ser vista por ele e seu bando como uma ameaça direta. Investigações da 59ª DP (Duque de Caxias) revelam que Jhonata também é responsável por determinar a instalação de barricadas nas vias de acesso ao Complexo da Mangueirinha, dificultando ações das forças de segurança e impedindo o direito de ir e vir da população, além do acesso a serviços públicos.
Na ficha criminal de Bochecha Rosa constam acusações por roubo, lesão corporal, homicídio qualificado, associação ao tráfico e sequestro. Em setembro de 2023, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou o traficante e outros 12 integrantes do CV por associação para o tráfico de drogas.
O Portal dos Procurados oferece uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levem à sua prisão.