Belford Roxo tem o pior índice socioeconômico do estado do RJ, diz Firjan

A Baixada Fluminense foi a região com o pior desempenho estadual. Só Itaguaí chegou a nível moderado e outros 11 municípios registraram nível baixo.


Por: Fernanda Graell, Cássio Inácio, Karol Caparelli, RJ1

Publicado em: 12/05/2025

Belford Roxo tem o pior índice socioeconômico do estado do RJ, diz Firjan

Foto: Reprodução/TV Globo

Uma pesquisa da Firjan aponta que Belford Roxo é o município do estado do Rio de Janeiro com pior índice socioeconômico e que nenhuma cidade foi considerada de desenvolvimento alto.


Os dados avaliados são de 2023. O RJ foi o único estado do sudeste sem ter alguma cidade em alto nível. O estudo leva em conta dados sobre geração de empregos, educação e saúde.


Em Belford Roxo, os moradores reclamam da falta de emprego de carteira assinada, dificuldade no acesso a serviços de saúde e baixo nível das escolas públicas, onde costumam faltar professores.


As cidades mais bem posicionadas, todas consideradas moderadas, no ranking são:


  1. Rio de Janeiro
  2. Volta Redonda
  3. Resende
  4. Piraí
  5. Macaé


O Rio, mesmo com a melhor posição estadual, teve o pior índice entre as capitais do sudeste e ficou em 6º lugar entre as capitais do país.


A cidade de Niterói, que era a 1ª, caiu para a 11ª. Segundo a Firjan, esse resultado é explicado pela piora na oferta de emprego, queda na renda da população e pelo ritmo lento de melhoria na educação e saúde.


A Baixada Fluminense foi a região com o pior desempenho estadual. Só Itaguaí chegou a nível moderado e outros 11 municípios registraram nível baixo. Belford Roxo é o único considerado crítico.


Procurada, a prefeitura de Belford Roxo disse que a administração atual assumiu em janeiro desse ano e encontrou a cidade com R$ 1 bilhão em dívidas, mas que está se empenhando para melhorar a qualidade de vida da população na saúde e na educação.


A prefeitura do Rio disse que vem investindo em saúde, educação e geração de emprego e renda e informou que inaugurou o Super Centro Carioca de Saúde, duas maternidades, quatro clínicas da família, uma Upa e onze centros de saúde especializados.


Disse ainda que no ano passado o Rio foi a capital onde mais cresceu o Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Afirmou, ainda, que a cidade gerou mais de 330 mil novos empregos entre 2021 e 2024.